John Adams é advogado, um dos bons. E se não houve muito enfeite na personalidade dele - pois, convenhamos, é série americana, sobre a história americana e os americanos saõ o povo mais bairrista do mundo - John é um homem justo, guiado pela lei e pelo bom senso.

Bom senso aliás, que muitas vezes vem da mulher, Abigail Adams, prudente, inteligente e com opinião. Milagre uma mulher desses tempos, nos idos de 1770, ser retratada assim.

Só para constar, John se tornou o segundo presidente dos EUA, tendo sido antes, duas vezes vice. Seu filho, John Quincy Adams, também seria presidente. Pois bem. A história começa em Boston-Massachussets, com o John bravamente indo à corte devender uma pequena tropa de soldados ingleses, acusados de assassinato pelos insurgentes locais.

Na verdade, os oficiais haviam sido provocados, atacados e acabam inocentados, apesar de toda a revolta dos cidadãos dali.

A revolta se dava por causa doa altos impostos e imposições da Inglaterra a sua colônia. Ali só poderiam chegar, obrigatoriamente, produtos da Coroa inglesa, mas para isso a Nova Inglaterra haveria de pagar muitas e caras taxas, que empobreciam boa parte da população.

Com sua defesa, John vira centro das atenções, em ambos os lados. A Coroa o quer a seu lado, defendendo suas causas e o povo da Nova Inglaterra o quer para lutar pelo fim das imposições e pelo reconhecimento legal como cidadãos.

A escolha é bastante difícil. Ficar do lado forte e lucrar com isso ou se juntar àqueles que lutam por reconhecimento e liberdade?

Aceitando os riscos de sua decisão, John parte para Filadélfia, deixando para trás, mulher grávida e mais 3 filhos pequenos.